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29 de dez. de 2008

Percepção


Linda não és,
feia tão pouco,
mas tens um encanto
que me confunde a alma
e abranda meu coração,
tens uma não sei quê,
que vai e volta
como se nunca mais fosse
querer deixar de te querer.
Linda não és,
mas tens em si
toda razão de existir em mim,
tens no sexo a flor perfeita
de todo meu desejo,
tens na flor toda
libido do teu úmido mundo,
universo do meu ser.

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13 de dez. de 2008

Flor do teu xibiu


Rias,
gozavas,
choravas...
Ai de mim...
...inundava-me de teu gozo,
que da tua pequena flor escorria.
E o teu xibiu em fogo
chama-me no meio das coxas
como a dar-me língua
querendo gozar.
Sim, xibiu...
Pois assim chamo tua doce flor.
Encho-te de vida.
E assim cavalgava-me em fúria
e sem nenhum pudor roubou-me um gozo.
Por fim encho-te de mim,
encho-te de mais vida...
Sabias que daquele gozo
teria eu te feito um filho.

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11 de dez. de 2008

Coito


Belos seios...
Duros como uma rocha,
brancos como uma flor,
puros como uma fruta mordia.
Da tua boca seiva doces,
gotas mornas.
Lambe-me a língua quente
suga-me,
crava-me seus bancos dentes.
Ao contrario dos lábios firmes
a forma e a cor desses lábios,
agora ocultos entre as pernas,
afoga-me a boca,
no gosto quente,
no gozo fácil,
numa fadiga gostosa,
de um futuro retorno ao orgasmo.

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17 de nov. de 2008

Sou eu pai...


Quando eu era bem pequeno,
menino que brinca de picula com meus primos
e às vezes brincava sozinho,
pois era bem assim que gostava de ficar,
eu imaginava que nunca teria uma chance de chagar a ficar mais velho.
Eu imaginava que morreria bem cedo.
Nunca em tempo alguma, mesmo na minha adolescência,
quando aprendi a fumar,
a beber,
e saber o gosto bom de transar,
eu imaginaria ser pai.
Ter um filho,
uma criaturinha feita por mim.
E eu tive tantos amores na minha vida
que deles nunca restaram muitas coisas.
Amores platônicos,
amores sem sentido,
amores perdidos no tempo.
E numa fase em que não acreditava ser mais capaz,
fui eu pai,
e de uma pessoa que eu nem mesmo amava,
de uma aventura,
de uma total falta de compromisso.
Ironia de minha vida,
depois de tantos amores ser pai de um “não amor”.
apenas vontade de fazer “amor”...
E hoje eu paro e penso
que de todas as criaturas que passaram na minha vida
nenhuma delas,
mesmo aquelas em que mais amei,
fui capaz de ser feliz.
Tenho hoje comigo uma única certeza
por que a minha profecia não se fez,
pois agora não restam se quer um único amor para amar,
ser pai o único e verdadeiro sentido da minha vida.

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26 de out. de 2008

Para Drummond


Lá vai o poeta
partindo para uma estrela,
caminhando para saudade.
Foi embora para sempre
se derramando como tinta guache
espelhado pelo céu,
regressando para o sonho
onde um dia o coração
se derramou,
levou com ele a poesia
se derretendo entre gotas
na face fria
do pequeno poeta que sou.

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24 de out. de 2008

Transparente


Querer habitar em teu sonho
e com ele,
durante toda noite
permanecer em você.
Acordar e continuar
durante todo dia,
caminhar.
Junto em seus pensamentos
permanecer
e existir nos seus mais íntimos desejos,
para conceber o inconcebível,
ser parte de você.

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Esfinge (À Érika)


Teus olhos
de esfinge,
borboleta noturna,
enigmáticos,
sedutores.
Teus olhos
faróis acesos,
gotas de orvalho,
jóias castanhas,
neblina da manhã.
Teus olhos
Difíceis de compreender,
Imprevisíveis,
Inesperados,
Impossíveis de resistir.

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Beijo # 3


Se tu não me amas
beija-me então.
Adoça minha boca com a tua.
Descobre o sabor desse desejo.
Se mesmo assim
ainda não me amas,
beija-me mesmo assim,
pois é beijando
que por fim
aprende-se a amar.

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Beijo # 2


Ver na escuridão do quarto
um anjo dormindo
e sua língua a repousar na boca.
Imaginar a língua no céu,
céu da boca,
e uma outra ali parada,
querendo tão somente
o céu da mesma boca.
E um beijo que nasceu e morreu
sem chegar a dar.

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Beijo


Cometer o delito
nas entranhas
daquelas carnes macias,
consumar,
invadir,
penetrar.
Seria então somente
um beijo,
um coito,
um desejo.
Eis que então
invade,
penetra,
saliva,
lubrifica,
trocam-se fluidos,
calor.
Molha a boca,
as pernas,
as partes,
as coxas.
Cometer um delito
em nome de um desejo,
de um sonho,
de um beijo.

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23 de out. de 2008

Flores (Outubro)


Quero dizer
o que há muito os sonhos me dizem,
dizer
assim tão-somente como foste minha,
dizer
da mesma forma como me deste a flor
que agora sangra em tuas coxas brancas
com o gozo que de mim escorre.
Dizer que te amo,
amo-te menina
e vou seguir-te por onde flores.

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Vento


Vento que beija onde a pele é mais branca,
que te toca a boca,
que te roçar a coxas,
que te lambe os seios.
Vento que te faz ser pétala
a voar em meus sonhos
fazendo-te cair de encontro a minha boca.
Vento para sempre te quero ser.

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Anjo de prata (À Patricia)


Descrevi teus lábios
em uma folha de papel,
beijou-me eles então.Ermo
e náufrago de ti
subo aos céus,
pois agora chovo
na ilusão em preto e branco
de entrar te querendo chover.
Fez-me anjo prateado
com desejos pálidos
a tremer a carne,
e fez-se flor
a inundar-me em gozos vãos.
Eis-me anjo-poeta
a descobrir-te nua,
porém,
em muitas gotas de chuva.

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Sonhos novos


Tenho-a eu nas mãos,
a beijar-lhe os lábios,
a tocar-lhe os seios;
apertando-os tanto
que as pétalas deles vão pingando,
a se escorrerem,
molhando assim os dedos.
Ah! Como é doce amar.
Os movimentos confundem-se
são frágeis, delicados,
por vezes rudes,
mas que se propagam
exalando fragrâncias.
Como é doce te amar.
Doce seria ver-te nua,
Para assim misturar o beijo à flor dos teus
[seios.

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Sonhar com você


Beijou-me ela,
Mas o sonho desfez-se.
Portanto como poderia eu
estar aos lábios com uma flor,
posto que lábios as flores não os tens,
se somente exalam um perfume
que de certo o furtou de ti confundindo-te a
[elas?
Hei de cobrir-te de beijos,
e perfumar os lábios em tuas pétalas.
contudo como poderia eu perfumá-los
se há tanto o sonho desfez-se
e a brisa levou-o para longe de mim?

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Poeta-beija-flor


Como fazer para alcançar os teus lábios?
Diz-me,
e fazê-lo-ei,
e bebê-lo-ei em goles longos e demorados,
só para sentir o teu sorriso escorrer-se dos
[meus,
tolos lábios de poeta-beija-flor.

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Poesia menor


Ser poeta somente não basta,
Pois há quanto desejo alcançar a luz dos teus
[lábios,
Visto que a minha pouca poesia não soube
[fazê-lo ainda.

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Olhos de poeta


Experimentarias, ó Flor,
os lábio que a ti ofereço
se soubesse por fim
qual o verdadeiro sentido do meu olhar.

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Pétalas no ar


Enquanto as pétalas pingavam de teu rosto,
um frio insano tomava meus olhos,
pois voais nesse segundo
e deixais para mim uma fragrância rara de
[flores
que por um breve instante quase matou minha
[sede.
Voais quase solitária,
embebida em meus olhos,
que por todo vôo respingou de flores meu
[sentido,
e fez ficar lindo o lugar onde por poucos
[segundos
foi o berço desse vôo.

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Luciana


Lembrei que sonhava
Um sonho em que nascia
Caído num lago repleto de flores,
Imaginei estar nu diante de tantas cores.
Amanheci deserto, coberto de pétalas.
Nadei, nadei tanto que acordei
Ancorado no que seria o teu sorriso.

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Lua # 2


Sois feita de lua
cheia-nova-linda,
feita de flores,
rosas, brancas, vermelhas, incolores,
feita de sonho,
sonho, meu sonho
que tens o nome Lu(a),
tens nome de anjo,
nome de flor.
Lua, ó lua linda,
entregai-me todas as coisas lindas de que
[sois feita,
e deixai-me colher todas essas flores
que vão brotando,
como cascatas de cores,
por onde passais a sorrir.

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Lu (À Luciana)


O sol nasce para Lu(a),
e a lua,
pobre lua,
na sua vã fantasia,
imagina ser Lu(a),
e uma estrela deserta
que passava por perto
quase acompanhou o teu riso.

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Anjo # 2


Ah! Eu vi...
Vi o sol quando nasceu
mesmo chovendo tanto,
vi flores soltas dançando no espaço,
vi coisas lindas (você),
vi você chegar a partir.
E a tua partida deixar para trás tão somente
[flores,
flores, tantas flores, tantas flores,
que misturadas ao sorriso teu
fez o tempo quase parar,
quão pequeno se sentia,
e acompanhar o teu vôo rumo às estrelas.
Ah! Eu vi...
Vi um anjo lindo chegar
encher de beleza todo lugar
alçar vôo e partir,
deixando para trás esse
[louco-poeta-beija-flor,
que sem saber o que fazer
recolhia a beijava todas as rosas
que pingavam incolores a cada sorriso teu.

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Quase sem querer


Vê o podre fio que agora escorre
são lágrimas cinza,
roxas
que antes, cristais, umedeciam flores.
Agora pústulas deformam a pele.
Como extirpar esse cancro que fede,
que sangra descaracterizando minhas formas?
Agora o pus inunda tudo
e as gotas de sangue não mais existem.
Pustulano o coração explode,
percebe-se, pois, não haver mais sangue
e sim um líquido negro que ali escorre.
Que escorre na prova concreta
de que foste um amor maligno.
Como extirpar esse tumor
se o tétano já deforma todo corpo,
de um ser antes fértil,que agora supura apenas dor.

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Testemunhas (À Alódia)


São tantas as testemunhas que sabem de ti,
e vêem teus olhos,
e são olhos,
e boca,
e nome.
Hão de existir pessoas dotadas
de um saber supremo
e saberão, contudo teu nome.
E assim quando mais tarde souberem reter teu riso
em conchas,
em formas coloridas,
saberão, no entanto
iluminar meus passos,
pois assim terão dito teu nome para mim.

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Saudade


Quando a terra explodir
meus sonhos descerão de árvores
e fecundarão teu sexo,
beijarão teus seios.
E as forma complexa do meu ser
não terá a tua mão a tocar
e a tua boca a morder a fruta,
pois não serei mais eu,
mas o sonho virgem
de minha dor a explodir.

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Materialização


Tu que tens as pétalas,
as formas,
as cores,
debruças teus seios em minha boca
e sorrias,
e chores,
orvalhe-me de ti,
pois aqui materializo flores,
essências,
sons
e versos brancos.

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Espera


O que vejo chagar não és tu,
não é ninguém.
Sou eu mesmo que me vejo
a caminhar sozinho.
Sou eu que venho vindo
já perdido
morto de cansado de tento te esperar.

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Águas e luzes


Não sonho mais em mim,
sonho contigo
e vejo gotas,
sombras,
sois, luas e estrelas.
Quero o sonho,
as ruas por onde vais,
as carnes,
os pelos que em ti adornam,
para que não se vás,
para que sorrias
e molhes meu beijo.
Vês que trago nas mãos muitos sonhos,
muitas cores,
nomes em rimas,
naves,
astros
e pétalas vermelhas.
Vês que preciso do teu riso,
vês que te leio nos olhos
e sonho em teus sonhos.
Vês e vens
e sorrias e chores
e beijes uma dessas pétalas que te dei
todas molhadas de mim.

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22 de out. de 2008

19 de Setembro (À Chirleide)


Por um segundo pensei ser você
que vinha vindo,
mas logo se desfez,
pois o vulto que passava não era você.
Despedaçava assim o que sentia.
Onde estás?
Por que não vens?
Traz pra mim um beijo,
vem correndo me ver.
Ontem era nós dois,
hoje sou eu
e você distante.
Quero muito te ver
vem correndo me encontrar,
pois cansado da espera
não entendo o porquê daqueles beijos,
o porquê de tudo.
Molhamos juntos os lábios
os panos,
porém agora nem se quer
sei como estás.
Por que não voltas 19 de Setembro?
19 de Setembro, onde estás?

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Fotografia


Tento pegar-te,
confuso comigo eu bebo,
eu durmo,
embriagado sonho como astronauta.
Tento beijar-te,
medroso eu fujo,
eu paro,
vejo-me como covarde.
Tento tocar-te,
faltam-me dedos,
faltam-me braços,
sinto-me ave sem asas para voar,
sinto-me fotografado.
Tento sorrir,
porem o riso me falta,
pois detido no teu
o meu é preto e branco
simples foto sem cor.

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Lua (À Luciana)


És feita de lua,
cheia-nova-linda,
feia de flores.
rosas, brancas, vermelhas, incolores,
feita de sonho,
sonho, meu sonho
que tens o nome Lu(a),
tens nome de anjo,
nome de flor.
Lua, ó lua linda,
entregai-me todas as coisas lindas
de que sois feita,
e deixa-me colher todas essas flores
que vão brotando,
como cascatas de cores,
por onde passas a sorrir.

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Cristal (À Cristina)


O vôo que teus olhos escondem
traz nos lábios um tom quase vermelho,
traz nos seios um tom quase castanho.
Quisera eu misturar-me a essa cor...
Quisera ser beija-flor.
deves sorrir inteira,
solta pelos cantos,
infinita,
linda em tua cor ouro-marrom,
invadindo meu desejo,
sonho e pensamento
num soneto quase Cris(tal).
Voa,
voa flor-divina
espalha no ar o teu cheiro moreno,
te derramas em mim.
Voa,
voa e traz nos lábios um sorriso,
que dos meus já o tens
e o possuis quando por fim desejares.

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Beijar-te


Um dia o silêncio fará parte de nós,
como um todo,
consumindo-nos,
devorando nossos sentidos.
Não haverá palavra vazia
nem mesmo a danação da agonia.
Haverá tão somente a pronuncia macia
dos teus lábios aos meus.

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Alumbramento


Vens pálida flor.
Vês as rosas soltas em ti
a derramar-se em gélidas gotas – incolor
e alvas pétalas mornas.
Levai-me depressa
ao abismo iluminado do teu sonho.
Entregai-me as flores que agora vejo
soltas pelo espaço,
tão somente por serem tuas.
Dá-me, ó Anjo,
as tuas mãos e tua boca.
Dá-me, ó Anjo,
as rosas brancas que teus seios escondem.

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Seduzir


Tantas são as flores que vejo em ti,
a se confundir ao teu perfume...
Tantos são os sonhos congelados em teus olhos,
olhos de flor.
Não,
não deves imaginar
que eu queira tocar-lhe os lábios,
tocar-lhes os seios.
Deves, sim,
sorrir e entregá-los a mim,
como prêmio a minha loucura.

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Sepultura


Vens sonho castanho,
olhas ao meu redor
e as tuas mãos em sangue.
Vês as rosas
são cinza,
murchas,
antes róseas,
Antes brancas.
Vens de longe
em teu galope camurça,
Vens de tantos outros montes,
sepultas minha fadada angustia.
Vês o fino traço incerto do caule
donde passado foste vida.

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Vôo livre (À minha Vó)


É lindo ser ave,
poder voar,
sentir o vento no corpo,
sentir a carne tremer de emoção
voar, voar...
Jogar a mente buscando o mar,
o horizonte.
Voar livre sem compromisso,
sem temer a morte.
Voar a procura do amor.
Voar para o infinito
em busca da felicidade.

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25 de abr. de 2008

Meu anjo


Jogo teu nome ao vento
Uma, duas, três vezes...
Logo o tempo responde e agora
Ignoro o que seria solidão, pois
Agora tenho a companhia das estrelas.

Meu coração, agora, vaga repleto de ti
E o sonho quase se faz realidade
Uma, duas, três vezes mais...

Anjo, meu anjo, amo você.
Nada tenho aqui comigo, pois agora
Jogo o teu jogo
Ontem, hoje e sempre, e

Durante a madrugada
Ouço o vento bater na janela, é
Um anjo que vem chegando, trazendo um beijo guardado,
Raios de sol dos seus cabelos
Amanhece o meu sorriso
Durmo quase sem perceber
O que meu anjo trouxe guardado pra mim.

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Anjo dourado


Você é meu anjo
e a chuva que está sempre por vir
e quando por fim chegar
vai me molhar de uma maneira tanta
que encharcará todo meu coração.
Anjo dourado,
Mãe,
Criança,
Menina,
Linda,
Mulher,
Que deixa sem querer
fios de cabelo cair na boca
que a língua lambe
e aquece ainda mais
pensamentos,
desejos...
Agora ouço o bater das asas
É meu anjo que chega
e não se demora...
Um beijo fugaz
e lá se vai meu anjo,
derramando todo ouro,
prometendo voltar.
Meu anjo dourado,
Minha Linda...,
deixa comigo sonhos
e gotas
pequenas gotas de você.

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Fotografia # 2


Olho sua fotografia
ela me devolve o olhar,
que não é meu,
não é para mim.
Os olhos que refletem
no centro do espelho
um desejo que é só seu,
um segredo
ou sentimento.
Fito essa fotografia
e ela a me fitar também,
mas nada me diz,
qualquer palavra
saem da boca
dessa mesma fotografia
que me olha
e se esconde por trás do papel
ou tela do computador.
E aqui estou eu
a imaginar o que esses olhos
querem dizer
ou mesmo num átimo instante
sonhar...
imaginar...
desejar
que o mesmo desejo
seja próximo do meu.

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Lembrança, quase saudade...


Se a chuva cai,
se a lua não vem
simplesmente...
penso em você.
Minha cabeça dói, agora,
mas não paro de escrever
a inspiração foge do papel
e aí...
penso em você,
pego ela pelas asas,
que molham meus dedos.
O barulho da rua,
os outros que passam,
uma conversa chata no carro,
- Droga essa gente não cala a boca,
e daí...
estou aqui em boa companhia
lembrança da chuva
que caiu horas depois
deixando um cheiro bom no ar.
Um anjo passa
na lembrança passada
que logo estará de volta
em um lugar qualquer dessa cidade.
Meu anjo volta pro papel
e deixa mostrar o que escrevo de ti.

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Saudade # 2 (A Júlia)


Seria bom estar sob a chuva nesse momento,
mas não chove,
só o vento frio que entra pela janela do carro,
nessa noite de quinta-feira
tantos carros passam,
faróis acessos...
Mas não chove,
nessa noite que não esta fria,
só o vento que entra pela janela do carro,
o sinal fecha,
pessoas passam
e a chuva não vem...
Não vem...,
só o tempo teima em passar devagar....
passa o tempo...só mesmo a chuva que não vem.

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Meu medo (Medo...)



Medo...
Não, não tenho medo da morte,
Já que logo no momento da concepção,
do átimo choque do oxigênio com os frágeis pulmões,
ao berro...,
choro...,
sopro de vida, ao nascer,
já caminhamos involuntariamente para a morte,
assim somos mortais.
Medo...
Sim, medo da impiedosa solidão,
o estar...,
o permanecer...,
o viver só.
Nem mesmo o amor,
frágil sentimento devastador,
é capaz de superar.
Pois o que adiante amar,
ser puro amor,
só respirar amor
e não tê-lo.
Medo...
Vício de amar sozinho.

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É simples conviver com o medo, difícil e viver na encruzilhada dos sonhos.

Salvador - Bahia - Brasil

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