Vens sonho castanho, olhas ao meu redor e as tuas mãos em sangue. Vês as rosas são cinza, murchas, antes róseas, Antes brancas. Vens de longe em teu galope camurça, Vens de tantos outros montes, sepultas minha fadada angustia. Vês o fino traço incerto do caule donde passado foste vida.
Sou o que sou, sou homem, criança, sou sol e sou lua...
Dia e noite simples como o vento nas frestas das janelas, faço versos, conto estórias, fantasias.
Sou meu sonho, sou minha verdade,
invento frase, invento amores e vivo eles.
Sou artista amador, sou poeta, homem, criança, sonhador.
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